
Em uma passarela movida por uma playlist nascida para tocar na boate, os elementos mais icônicos da obra desfilaram em releituras cheias de sensualidade. As principais tendências do universo fashion também estiveram presentes no desfile, devidamente representadas por cada personagem.
O fetichismo teve destaque com a Bruxa Má do Oeste, em looks All Black e em espartilhos para homens e mulheres; o futurismo aparece com o Homem de Lata e sua armadura metalizada, rica em detalhes e em sobreposições; O jardim inebriante de papoulas responde, de maneira sexy, às tendências das estampas florais e das transparências (que apareceu, ou melhor, desapareceu, em muitas costas nuas nas peças); Glinda, a Bruxa Boa do Norte, ganha ares “orGAGAsmásticos” com uma roupa justíssima, em que os brilhos remetem à tendência disco glam e a jaula que a rodeava, ao futurismo e às silhuetas estruturadas; o Leão Covarde aparece em tons terrosos e com aplicações peludas em detalhes das peças (o retorno da fur, para desespero das instituições protetoras dos animais, foi percebida em alguns desfiles internacionais, sempre aplicada em detalhes dos punhos das mangas ou em golas. Não curto essa onda, mas, se for sintético, pode se dar uma chance). Até o arco-íris surgiu, em um vestido com babados em degradê super colorido.
Destaque visual para os calçados, masculinos e femininos, um espetáculo à parte. Enquanto the girls desfilaram com saltos que tinham a sola e o salto fundidos (que parecia uma mistura dos sapatos da coleção Fall 2009 da Nina Ricci e da Fall/Winter 2009 da Acne ) em cores que recordavam desde o icônico sapatinho de rubi ao arco-íris, the boys mostraram sapatos Oxford metalizados peep-toe.

Pra finalizar, o fim (do desfile). Redundante eu sei, mas é preciso ressaltar a presença de Walério ao final da apresentação de suas coleções, o único designer cuja entrada na passarela é tão esperada quanto a dos modelos. A dancinha com a Barbara Berger foi divertida e bonitinha, mas queria uma sambada enlouquecida, à la Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Talvez tenha sido o “Over The Rainbow” que amoleceu o designer no fim.. ok, maybe next DFB.




















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