A Suécia vem se mostrando um verdadeiro furacão de novidades musicais. Engana-se quem pensa que do país nórdico apenas ABBA e Roxette se destacam no mundo da música. Só para se ter uma ideia, Robyn, Röyksopp e Miike Snow são verdadeiras explosões suecas que vêm tomando o mundo todo. Numa tentativa (incrível) de divulgar essa produção para as nossas terras brasileiras, o Coquetel Molotov vem organizando o Projeto Invasão Sueca, que em Fortaleza chegou à sua 2ª edição e ocorreu dia 26 de setembro, no Órbita Bar. Numa revolução que parece ser liderada pela voz do girl power, Taxi Taxi!, Anna Von Hausswolff e Taken by Trees AKA Victoria Bergsman desembarcaram no Brasil prontas para derreter os corações tupiniquins com vozes doces e apresentações emocionais. O Popupit! entrevistou as três e o resultado vocês estão vendo a seguir:¨
POP: Então, começando do princípio, de onde o nome Taken by Trees surgiu?
Victoria: Quando eu saí da banda com a qual estava antes, buscava algo puro, inocente, natural. Eu relacionei esses sentimentos com as árvores, com a natureza.
Victoria: Quando eu saí da banda com a qual estava antes, buscava algo puro, inocente, natural. Eu relacionei esses sentimentos com as árvores, com a natureza.
POP: Quais lugares, quais imagens você busca criar com a sua música e que você deseja que as pessoas vejam através dela?
Victoria: Um mundo cálido e confortável, um lugar onde tudo é possível. Não é um mundo real, mas imaginário, existente em todos nós.
Victoria: Um mundo cálido e confortável, um lugar onde tudo é possível. Não é um mundo real, mas imaginário, existente em todos nós.
POP: Antes da Taken by Trees, você trabalhou com a The Concretes, um projeto coletivo. Qual a diferença entre trabalhar em colaboração com outras pessoas e trabalhar em um projeto solo?
Victoria: É um projeto muito mais pessoal, porque eu tenho que decidir a respeito de tudo e eu tenho um ego muito grande, então, isso é bom (risos). Tenho uma ideia e posso trabalhar a partir dela. Com outros, você tem de se comprometer.
POP: Você já trabalhou com grandes nomes da cena musical tanto sueca quanto mundial, nomes como Animal Collective e Peter, Björn & John. Alguma colaboração para o futuro que você possa compartilhar conosco?
Victoria: É um segredo. Mas tenho planos em produzir algo no Havaí agora.
POP: Você viajou para o Paquistão a fim de produzir o seu segundo álbum, East of Eden (lançado em setembro do ano passado). Como essa experiência a afetou e influenciou a sua produção?
Victoria: A experiência foi muito espiritual, porque pude ter contato com imagens, locais e pessoas com as quais nunca sonhei em ter. Ver essas imagens com os olhos de alguém de fora é muito impactante.
POP: E sua experiência no Brasil? Como tem sido para você?
Victoria: Nós temos viajado muito e passado a maior parte do tempo em aeroportos. Eu realmente quero voltar aqui novamente e passar mais tempo para ver a natureza. Estive nadando aqui e é uma sensação muito diferente. A água não está me esfriando. Na Suécia, o ar é muito frio e quando você está dentro da água tem essa sensação de resfriamento. Mas aqui nada acontece.
POP: Alguma referência ao Brasil que a faça sentir-se ligada ao país?
Victoria: Eu realmente gosto de um artista brasileiro chamado Paul Bryan (pseudônimo do compositor Sérgio Sá), que tem uma linda música chamada "So Long".
POP: Das entrevistas com as outras garotas, percebemos que os suecos são muito conectados com a natureza..
Victoria: Mesmo? Não sabia disso (risos). Mas isso é bom. Talvez essa ligação esteja mais forte devido ao Aquecimento Global, as pessoas sentem a necessidade de se conectar novamente à natureza.
POP: Falando sobre moda, como você descreve o seu estilo?
Victoria: Gosto de estar confortável, com peças de bons materiais. Agora, porém, gostaria de estar usando pijamas, pois estou muito cansada (risos).
Victoria: É um projeto muito mais pessoal, porque eu tenho que decidir a respeito de tudo e eu tenho um ego muito grande, então, isso é bom (risos). Tenho uma ideia e posso trabalhar a partir dela. Com outros, você tem de se comprometer.
POP: Você já trabalhou com grandes nomes da cena musical tanto sueca quanto mundial, nomes como Animal Collective e Peter, Björn & John. Alguma colaboração para o futuro que você possa compartilhar conosco?
Victoria: É um segredo. Mas tenho planos em produzir algo no Havaí agora.
POP: Você viajou para o Paquistão a fim de produzir o seu segundo álbum, East of Eden (lançado em setembro do ano passado). Como essa experiência a afetou e influenciou a sua produção?
Victoria: A experiência foi muito espiritual, porque pude ter contato com imagens, locais e pessoas com as quais nunca sonhei em ter. Ver essas imagens com os olhos de alguém de fora é muito impactante.
POP: E sua experiência no Brasil? Como tem sido para você?
Victoria: Nós temos viajado muito e passado a maior parte do tempo em aeroportos. Eu realmente quero voltar aqui novamente e passar mais tempo para ver a natureza. Estive nadando aqui e é uma sensação muito diferente. A água não está me esfriando. Na Suécia, o ar é muito frio e quando você está dentro da água tem essa sensação de resfriamento. Mas aqui nada acontece.
POP: Alguma referência ao Brasil que a faça sentir-se ligada ao país?
Victoria: Eu realmente gosto de um artista brasileiro chamado Paul Bryan (pseudônimo do compositor Sérgio Sá), que tem uma linda música chamada "So Long".
POP: Das entrevistas com as outras garotas, percebemos que os suecos são muito conectados com a natureza..
Victoria: Mesmo? Não sabia disso (risos). Mas isso é bom. Talvez essa ligação esteja mais forte devido ao Aquecimento Global, as pessoas sentem a necessidade de se conectar novamente à natureza.
POP: Falando sobre moda, como você descreve o seu estilo?
Victoria: Gosto de estar confortável, com peças de bons materiais. Agora, porém, gostaria de estar usando pijamas, pois estou muito cansada (risos).
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Fotos - Fernando Sant'anna
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