Os sapatos da designer finlandesa Minna Parikka são um verdadeiro deleite de doses vintage para os olhos cansados de clogs e wedge boots. Regida pela estrela de Bettie Page, que uniu a ingenuidade e a sexualidade contida da pin up com a violência e impulsividade da dominatrix, Minna Parikka é uma marca feita para surpreender quem vê e quem usa.
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Com um design inusitado, que transborda criatividade e bom humor, os calçados da SS2010 da marca são uma contemporânea e deliciosa representação do espírito pin-up para os pés femininos, uma sutil combinação entre doçura de menina e sensualidade de mulher.
A garota sensível é representada pelo rosa, pelas candy colors e pelos símbolos delicados, como corações, laços e asas de anjo. A mulher sedutora tem nas curvas sinuosas do desenho, no preto e vermelho e nos detalhes reveladores que deixam o pé à mostra os seus elementos característicos.
Irreverentes e modernos, os calçados da MP permitem às mulheres de hoje unir praticidade, estilo e atitude, sem perder o charme sutil das moçoilas de outras épocas.
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¨ Completando os ares fetichistas que rodeiam a brand, a SS2010, além de sapatos, luvas (!) e uma linha de roupas, também tem uma coleção de máscaras sadomasoquistas (!!!). Inspiradas por animais da floresta e feitas de calçados reaproveitados das coleções anteriores, elas adicionam um ar meio depravado à coleção e apimentam o mix de produtos apresentados. As máscaras são perfeitas para editoriais avant-garde, só acho difícil ver alguém realmente comprando algo do tipo na vida real. Bem, curta a beleza levemente pertubadora das masks e se divirta com a aura desbocada de Minna.
É um fato: sexo vende e a moda está adentrando nos recônditos mais sombrios da sexualidade para gerar imagens de impacto. Revistas de peso, como Vogue Hommes Japan, Vogue Italia e Dazed Confused, já realizaram editoriais contendo forte imagética fetichista, com muito couro, submissão e cordas, em que palavras, como "slave" , "obey" e "demand" são entoadas como cânticos liberadores e reveladores de um prazer até então proibido e impronunciável.
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Falando em fetichismo, as máscaras da Minna Parikka parecem versões "açucaradas" das máscaras de couro e metal da marca de acessórios fetichistas de luxo Fleet Ilya, vendidas na boutique erótica Coco de Mer. Meio macabras à primeira vista, elas têm um design altamente cuidadoso e detalhista, adotando o mesmo tema de animais que a Minna Parikka e adicionando um pouco de sabedoria (e erotismo) oriental, com a venda "Porcelain Gesha Lips".
É um fato: sexo vende e a moda está adentrando nos recônditos mais sombrios da sexualidade para gerar imagens de impacto. Revistas de peso, como Vogue Hommes Japan, Vogue Italia e Dazed Confused, já realizaram editoriais contendo forte imagética fetichista, com muito couro, submissão e cordas, em que palavras, como "slave" , "obey" e "demand" são entoadas como cânticos liberadores e reveladores de um prazer até então proibido e impronunciável. Tendências relacionadas a esse universo também estão se expandindo dentro do street fashion internacional e associam-se ao poder e mesmo ao universo do punk rock, com o uso de correntes e de acessórios de couro.
Prepare-se para levar uma surra com chicote de couro dessa trend.
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Fotos do lookbook da Fleet Ilya e de editoriais em que peças da marca foram usadas, sempre adicionando sutis doses de erotismo e um pouquinho de perversidade às imagens. O design poderoso dos itens garante força e logo chama a atenção pelas curvas sinuosas das máscaras e pelo clima sensual que transmitem.
Só um PS: as 08 últimas imagens são de uma editorial da Dazed & Confused de agosto de 2008, com os modelos Katrin Thormann, Marlon Teixeira e Luke Worral fotografados por Mariano Vivanco e tendo styling de, claro, Nicola Formichetti, que adora adicionar umas pitadas de fetichismo em seus looks, dominantemente pretos, por sinal.
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